Você sabe por que setembro é o mês da Bíblia?

mês da bíblia

Você sabe por que setembro é o mês da Bíblia?

27 – AGOSTO – 2018
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Muitas pessoas não sabem que setembro é o mês da bíblia.

Quer aprender mais sobre este assunto?

Fique com a gente!

Por que setembro é o mês da bíblia?

O mês de setembro para os católicos do Brasil é o mês dedicado à Sagrada Escritura desde 1971, mas, desde 1947, se comemora o Dia da Bíblia no último domingo de setembro, e este foi escolhido com essa temática como porque no dia 30 de setembro é celebrada a festa de São Jerônimo, um grande biblista.

Quem foi São Jerônimo?

São Jerônimo viveu entre os anos 340 e 420, foi secretário do Papa Dâmaso e por ele encarregado de revisar a tradução latina da Sagrada Escritura.

Essa versão é chamada de Vulgata, que, em latim, significa “popular”, sendo seu trabalho referência nas traduções da bíblia até os dias de hoje.

A bíblia

A bondade de Deus se fez palavra – logos – para a salvação dos seus filhos e filhas.

A Bíblia – Palavra de Deus – é o fruto da comunicação entre Deus que se revela e a pessoa que acolhe e responde à revelação.

Por isso, a Bíblia é formada por histórias de um povo que teve o dom de interpretar sua realidade à luz da presença do Pai e compreender que a vida é um projeto de amor que parte de Deus e volta para Ele.

Nada melhor do que reverência o mês da bíblia, não pela data, mas sim pela Palavra de Deus.

A palavra “bíblia” vem do grego e significa “livro” ou “ conjunto de livros”, contendo o Antigo e o Novo Testamento, sendo constituída por 73 livros.

Embora os Evangelhos sejam o ápice da revelação divina, eles estão dentro desse conjunto todo, do processo revelatório de Deus.

Logo, não podemos dizer que um livro é mais importante que o outro: há uma harmonia perfeita entre os livros da bíblia, pois foram todos inspirados por Deus.

A Sagrada Escritura não é um livro qualquer e não deve ser lida de maneira qualquer.

Para uma correta interpretação, é fundamental situar o texto que você lê no contexto histórico no qual ele foi escrito.

Uma boa dica é ler as introduções dos livros – que são encontradas antes de cada um deles – e a introdução geral da bíblia, pois ambas ajudam na compreensão.

Todavia, vale lembrar que a leitura da Palavra de Deus deve ser feita com calma, com espírito de oração e amor.

A Bíblia contém tudo aquilo que Deus quis comunicar em relação à salvação.

Jesus é o centro e o coração da Sagrada Escritura.

Em Jesus, se cumprem todas as promessas feitas no Antigo Testamento para o povo de Deus.

Ao ler a bíblia, não devemos esquecer que Cristo é o ápice da revelação divina: Ele é a palavra viva de Deus.

Todas as palavras da Sagrada Escritura têm seu sentido definitivo n’Ele, porque é no mistério de Sua morte e ressureição que o plano de Deus se cumpre para a nossa salvação.

Mês Nacional da Bíblia

Em todos os anos, a Igreja do Brasil propõe um livro bíblico a ser conhecido, rezado e estudado.

Nesse ano, os católicos têm a alegria de serem convidados a uma belíssima reflexão sobre o livro da Sabedoria. “A sabedoria é um espírito amigo do ser humano” (Sb 1,6) é o lema do Mês Nacional da Bíblia.

De maneira ampla, a sabedoria se confunde com o próprio Deus e, de fato, nos aproxima de Deus, porque nos conduz a agir conforme Seus mandamentos, Suas leis e Seus ensinamentos.

Seguir e buscar a Deus são as ações daquele que é verdadeiramente sábio.

O livro da Sabedoria

O livro da Sabedoria está entre os textos escritos já no período do Antigo Testamento, num momento fundamental do diálogo entre o judaísmo e a cultura grega.

Portanto, contraria-se (historicamente falando) a hipótese de que se trate de um livro de autoria do Rei Salomão – aquele que é evidenciado pelo povo judeu como “o sábio”.

A forte influência grega (helênica) no livro fica evidente no diálogo entre fé e cultura, de modo a sublinhar que a sabedoria que brota da fé e conduz a vida dos israelitas é superior a que inspira o modo de viver dos habitantes de Alexandria.

Os seus belos discursos e a leveza da sua escrita transformam o livro num convite à oração, num pedido incessante pela sabedoria.

“Deus de nossos pais e Senhor de misericórdia, que todas as coisas criastes pela Vossa palavra, e que, por Vossa sabedoria, formastes o homem para ser o senhor de todas as Vossas criaturas, governar o mundo na santidade e na justiça, e proferir Seu julgamento na retidão de Sua alma, dai-me a Sabedoria que partilha do Vosso trono, e não me rejeiteis como indigno de ser um de Vossos filhos, pois eu sou Vosso servo e filho de Vossa serva, um homem fraco, cuja existência é breve, incapaz de compreender Vosso julgamento e Vossas leis.

Ainda que qualquer homem, mesmo perfeito, entre os homens, não será nada, se lhe falta a sabedoria que vem de Vós” (Sb 9, 1-6).

Busque intimidade com a Palavra de Deus!

Que nesse mês da bíblia, você possa fazer a experiência pessoal de estar mais próximo da Palavra de Deus, contemplando a mensagem do Salvador e permitindo-se ter este encontro com o Mestre Jesus por meio da Sagrada Escritura, que é sempre viva, nova e iluminadora!

 


Ana Lívia Gonçalves
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Saiba tudo sobre a Exaltação da Santa Cruz

Saiba tudo sobre a Exaltação da Santa Cruz

12 – ABRIL – 2018
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Cristãos do Ocidente e Oriente encontram-se para exaltação da Santa Cruz.

A festa celebra a cruz como instrumento de salvação, símbolo revelador da vitória de Jesus sobre a morte, o pecado e o demônio.

Como nasceu a festa de Exaltação da Cruz de Cristo?

A Festa de Exaltação da Santa Cruz está relacionada a Santa Helena, mãe de Constantino, imperador que construiu igrejas.

Santa Helena era muito religiosa e sempre fez o possível para manter de forma preservada os locais onde Jesus Cristo viveu seu ministério.

A Igreja do Santo Sepulcro foi construída no local onde Jesus Cristo foi crucificado.

Lá, foi criado um templo dedicado em 13 de setembro de 335.

No dia seguinte, aconteceu a festa para o povo e entrou no calendário romano-cristão.

Vale lembrar que Santo Sepulcro e Gólgota são locais santos até os dias de hoje, considerados de muita importância e veneração para todos os católicos.

Por que exaltar a Santa Cruz?

A festa celebra a cruz como um instrumento de salvação.

Apesar de estar ligada também ao sofrimento de Jesus Cristo, não são apenas memórias agoniantes que a Cruz traz.

Ela também recorda a compaixão e amor para com toda a humanidade do Filho de Deus.

Esse amor venceu a morte e, assim, fez também ressuscitar os mortos.

Oração da Exaltação de Santa Cruz

O Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós foi suspenso o Autor da vida, Jesus.

Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibraram, para lavar meu pecado o sangue e a água jorraram.

Árvore esplêndida e bela de rubra púrpura ornada, de os santos membros tocar digna só tu foste achada.

Ó, Cruz feliz, dos teus braços do mundo o preço pendeu; balança foste do corpo que ao duro inferno venceu.

Salve ó altar, salve vítima, eis que a vitória reluz: a vida em ti, fere a morte, morte que à vida conduz.

Salve, ó Cruz, doce esperança, concede aos réus remissão; dá-nos o fruto da graça, que floresceu na Paixão.

Louvor a vós, ó Trindade, fonte de todo o perdão, aos que na Cruz foram salvos, dai a celeste mansão.

 

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Ana Lívia Gonçalves
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Primeira Santa Missa realizada no Brasil.

Primeira Santa Missa realizada no Brasil.

26 – ABRIL – 2019
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Em pleno domingo da oitava de Páscoa

26 de abril de 1500, domingo da oitava de Páscoa: essa foi a data da primeira Santa Missa celebrada em solo brasileiro!

O sacerdote que a presidiu foi o frei Henrique de Coimbra, acompanhado pelos seus irmãos franciscanos de um grupo de oito missionários, além de alguns sacerdotes seculares – entre eles, um vigário destinado à Índia.

Foram 47 dias de viagem pelo Atlântico até que todos os preparativos para a primeira Missa no Brasil fossem terminados.

A Eucaristia foi celebrada em Santa Cruz Cabrália, litoral sul da Bahia, sobre o ilhéu da Coroa Vermelha, que hoje não existe mais: devido ao movimento das marés, a ilhota que serviu de base para o nosso primeiro Altar Eucarístico acabou se unindo à terra e formando uma praia ampla, de areias brancas.

O altar, “mui bem corregido“, foi erguido sob a proteção de um dossel. Na praia do continente, em frente à ilhazinha ali bem próxima, cerca de duzentos índios acompanhavam atentamente a cerimônia. Segundo Pero Vaz de Caminha, a missa “foi ouvida por todos com muito prazer e devoção“.

Terminada a celebração, o sacerdote subiu a uma cadeira e fez “uma solene e proveitosa pregação” à assembleia sentada na praia. O sermão, ainda de acordo com o relato de Caminha, “tratou da nossa vinda e do achamento desta terra, conformando-se com o sinal da Cruz, sob cuja obediência viemos, o que foi muito a propósito e fez muita devoção“.

A representação mais famosa da celebração é o quadro “A Primeira Missa no Brasil“, feito em 1861 pelo pintor catarinense Victor Meirelles de Lima (1832-1903). A obra, a primeira de um artista brasileiro a ser aceita com louvores no badalado Salão de Paris, mostra, porém, a cerimônia acontecendo na própria praia onde estava a assembleia.

Fonte – https://pt.aleteia.org/2016/04/26/26-de-abril-de-1500-e-celebrada-a-primeira-santa-missa-no-brasil/

Fotógrafo – Quadro de Victor Meirelles de Lima (1832-1903) – Domínio Público

 


Ana Lívia Gonçalves
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Preparando-se para viver a Semana Santa

Semana Santa

Preparando-se para viver a Semana Santa

16 – ABRIL – 2018
Semana Santa

A celebração da Páscoa passa pela maravilhosa semana santa

Marcante para todos os cristãos e para humanidade!

A celebração pascal é o ápice da fé católica, momento decisivo para toda a Igreja, que vive com intensidade seu mistério central: a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.

Nela os cristãos experimentam o sentido maior da fé, a partir do qual toda a vivência na vida da Igreja ganha significado.

Mais ainda: cada dia da Semana Santa, e muito especialmente o Tríduo Pascal, tem uma tal densidade que concentra em si todo o sentido da história.

Por esse motivo, devemos ter consciência da dimensão do que a passagem da Páscoa representa na vida de um católico, seja na compreensão do sentido litúrgico de cada dia, seja na correspondência com a nossa vida, por meio da conversão pessoal.

Semana Santa: Domingo de Ramos

É o primeiro dia da Semana Santa, que se inicia com a entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um jumento, onde é recebido com ramos de palmeiras, depois de passar 40 dias no deserto.

Os mesmos que o receberam como um rei, o condenarão à morte.

A Missa de Ramos não é uma repetição da cena evangélica, mas um sacramento da nossa fé, na vitória do Cristo na história, marcada por tantos conflitos e desigualdades.

Os fiéis a celebram com uma procissão que inicia fora da igreja e se encaminha para dentro dela, portando ramos abençoados que manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.

A liturgia do Domingo de Ramos, dia 25, no evangelho de São Marcos, vai narrar a trajetória de Jesus a caminho do Calvário, o que contrapõe o louvor e a aclamação da celebração, mas sugere o arrependimento dos nossos pecados, que resultaram na condenação e morte de Cristo na cruz.

Segunda-feira da Semana Santa

A Segunda-Feira Santa é marcada como o dia em que Maria ungiu Cristo. O Evangelho de São João narra a ida de Jesus até Betânia, onde Maria lavou seus pés com perfume e os enxugou com seus cabelos.

Terça-feira da Semana Santa

No Evangelho da terça-feira, 27, o evangelista João conta que o Senhor fala aos seus discípulos que falta pouco para concretização dos planos de Deus e que logo Ele terá de ir.

É o dia em que Jesus anuncia a sua morte e também aquele que há de o trair, o que causa grande sofrimento aos seus discípulos. Jesus deixa claro que tem poder infinito, mas tinha que morrer por nós e nossos pecados.

Em conversa com Pedro, Jesus fala também de sua tripla negação.

Quarta-feira da Semana Santa

Na quarta-feira, o evangelista Mateus destaca a confirmação de Judas como o traidor entre os doze, descrevendo-nos como este foi ter com os chefes dos sacerdotes, a quem se ofereceu para trair Jesus. Aceita assim, trinta moedas de prata como recompensa da sua traição.

Em algumas Igrejas celebra-se a procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores.

É feita também a bênção dos óleos sagrados, com a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos: Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos, como momento de reafirmar o compromisso da Igreja de servir a Jesus Cristo.

Quinta-feira da Semana Santa

É o dia da última Ceia de Jesus Cristo com seus apóstolos, na qual humildemente lavou os pés de seus 12 discípulos e, em seu último discurso, encorajou-os a amarem-se uns aos outros.

Também, instituiu dois sacramentos: o Santo Sacrifício como sua eterna memória, a Eucaristia, e a Ordem: dois sacramentos que são sinal de amor como entrega e serviço até o fim.

A liturgia do Evangelho de São João narra que, nesta noite, Judas Iscariotes entrega Jesus, que vai preso e é interrogado.

A comunidade cristã celebra a instituição da Eucaristia na Missa de Lava Pés e inicia a vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos de Nosso Senhor que iniciaram nesta noite.

Sexta-feira da Semana Santa

Na Sexta-feira da Paixão, a Igreja recorda a crucificação de Jesus, com prática de jejum e abstinência de carne.

Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor.

Ela consta de três partes: Liturgia da Palavra, Adoração da Cruz e Comunhão Eucarística.

A Paixão de Jesus é para nós, cristãos, o centro para onde tende todo o sentido da história da humanidade, na qual Deus manifestou a sua glória, que é o seu amor, que quer que o pecador se arrependa, se converta e viva.

Não adoramos a cruz como um objeto de madeira, mas adoramos o Cristo pregado na Cruz que redimiu a humanidade e concedeu vida nova pela vitória sobre a morte.

Ao contrário do que muitos pensam, a Sexta-feira Santa não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.

Sábado de Aleluia

O Sábado Santo é dedicado à oração junto ao túmulo de Jesus, no silêncio e na contemplação.

É celebrada a Vigília Pascal, porque a Igreja se mantém de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a mote. Com a bênção do fogo novo, se acende o Círio Pascal, que representa a vida nova em Cristo Jesus, a proclamação da Páscoa e a renovação das Promessas do Batismo.

A Celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascoal.

É a Eucaristia central de todo o ano, mais importante que a do Natal ou da Quinta-feira Santa.

Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar de Seu Corpo e de Seu Sangue, como memorial da Sua Páscoa.

É o ponto mais importante da celebração.

Domingo de Páscoa

No Domingo da Páscoa, celebramos o dia do Senhor, com grande solenidade, dia em que Cristo Glorioso vem nos libertar do pecado, por sua obra pascal.

Comemoração da vitória da vida sobre a morte, o amor e a misericórdia de Deus.

Com a ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim. O temor dos discípulos em razão de sua morte, na sexta-feira, transformou-se em esperança e júbilo.

É a partir deste momento que os cristãos renovam sua esperança, como os discípulos que adquiriram novas forças para continuar anunciando a mensagem do Senhor.

A partir desse aprofundamento, viva o seu itinerário pessoal na vivência da Semana Santa e faça uma experiência de mortificação para o pecado e ressurreição para as coisas de Deus!

 


Ana Lívia Gonçalves
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O que é a Transfiguração do Senhor?

Transfiguração do Senhor

O que é a Transfiguração do Senhor?

12 – ABRIL – 2019
Transfiguração do Senhor

O episódio da Transfiguração do Senhor Jesus sobre um monte elevado, diante de três testemunhas escolhidas por ele, é situado em um contexto em que Pedro confessou diante dos Apóstolos que Jesus é o Cristo.

Esta confissão cristã também aparece no centurião diante de Jesus na Cruz.

A história é contada em Mateus 17,1-8. Quando Deus veio à terra, adotou forma humana na pessoa de Jesus, que se parecia fisicamente com os homens.

Sua divindade pode ser vista de forma indireta, como em ações e palavras.

Transfiguração do Senhor: Após a revelação de Pedro

Jesus e seus três apóstolos vão até a montanha, conhecida também como “Monte da Transfiguração”.

A partir daí, Jesus começa a brilhar e os profetas, Elias e Moisés, aparecem ao seu lado, conversando com ele. Uma voz no céu chama Jesus de Filho.

O propósito da transfiguração do Senhor foi para que os discípulos adquirissem maior compreensão de quem era Jesus.

Os discípulos só o conheciam em seu corpo humano, e no momento da transfiguração puderam ter uma percepção maior sobre a divindade de Cristo.

Mesmo não compreendendo completamente, a transfiguração deu a garantia de que os discípulos precisavam após ouvir a notícia da morte próxima de Jesus.

A transfiguração é um dos milagres do Evangelho.

Diferencia-se dos demais por ser Deus o próprio milagre.

Importância da Transfiguração do Senhor

Este evento é considerado um marco na teologia cristã e sua localização no alto de uma montanha representa o ponto onde a natureza humana se encontra com Deus.

A Transfiguração do Senhor também reforça a identidade de Jesus como Filho de Deus, refletindo o seu ensinamento.

Festas e Comemorações

Desde o século V acontece a Festa da Transfiguração do Senhor para os cristãos. Já para os cristãos do Ocidente, ela começou a partir do ano de 1457.

Essa festa é um convite para dirigir o olhar para o rosto do Filho de Deus, bem como os apóstolos Pedro, Tiago e João fizeram. Seu significado é preparar os cristãos para permanecerem firmes na fé de Cristo.

Agora que você já sabe o que é a transfiguração do senhor, que tal compartilhar esse post nas redes sociais? Continue acompanhando o nosso Blog!

 


Ana Lívia Gonçalves
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Entenda o significado de cada dia da Semana Santa

Entenda o Significado de cada dia da Semana Santa

16 – ABRIL – 2019
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Você conhece o significado de cada dia da Semana Santa? Cada dia é representativo para os cristãos e muitas pessoas ainda não conhecem.

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos abre, por excelência, a Semana Santa, pois celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo, em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, a Morte e a Ressurreição.

Este domingo é chamado assim, porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Senhor passaria montado num jumento. Com isso, Ele despertou, nos sacerdotes da época e mestres da Lei, inveja, desconfiança e medo de perder o poder. Começa, então, uma trama para condená-Lo à morte.

A liturgia dos ramos não é uma repetição apenas da cena evangélica, mas um sacramento da nossa fé, na vitória do Cristo na história, marcada por tantos conflitos e desigualdades.

Segunda-feira Santa

Neste dia, proclama-se, durante a Missa, o Evangelho segundo São João. Seis dias antes da Páscoa, Jesus chega a Betânia para fazer a última visita aos amigos de toda a vida. Está cada vez mais próximo o desenlace da crise. “Ela guardava este perfume para a minha sepultura” (cf. João 12,7); Jesus já havia anunciado que Sua hora havia chegado.

A primeira leitura é a do servo sofredor: “Olha o meu servo, sobre quem pus o meu Espírito”, disse Deus por meio de Isaías. A Igreja vê um paralelismo total entre o servo de Javé cantado pelo profeta Isaías e Cristo. O Salmo é o 26: “Um canto de confiança”.

Terça-feira Santa

A mensagem central deste dia passa pela Última Ceia. Estamos na hora crucial de Jesus. Cristo sente, na entrega, que faz a “glorificação de Deus”, ainda que encontre, no caminho, a covardia e o desamor. No Evangelho, há uma antecipação da Quinta-feira Santa. Jesus anuncia a traição de Judas e as fraquezas de Pedro. “Jesus insiste: ‘Agora é glorificado o Filho do homem e Deus é glorificado nele’”.

A primeira leitura é o segundo canto do servo de Javé; nesse canto, descreve-se a missão de Jesus. Deus o destinou a ser “luz das nações, para que, a salvação alcance até os confins da terra”. O Salmo é o 70: “Minha boca cantará Teu auxílio.” É a oração de um abandonado, que mostra grande confiança no Senhor.

Quarta-feira Santa

Em muitas paróquias, especialmente no interior do país, realiza-se a famosa “Procissão do Encontro” na Quarta-feira Santa.

Os homens saem, de uma igreja ou local determinado, com a imagem de Nosso Senhor dos Passos; as mulheres saem de outro ponto com Nossa Senhora das Dores. Acontece, então, o doloroso encontro entre a Mãe e o Filho. O padre proclama o célebre “Sermão das Sete Palavras”, fazendo uma reflexão, que chama os fiéis à conversão e à penitência.

Significado de cada dia da semana santa: Quinta-feira Santa

Santos óleos
Uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias. São três os óleos abençoados nesta celebração: o do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos.
Ela conta com a presença de bispos e sacerdotes de toda a diocese. É um momento de reafirmar o compromisso de servir a Jesus Cristo.

Lava-pés
O Lava-pés é um ritual litúrgico realizado, durante a celebração da Quinta-feira Santa, quando recorda a última ceia do Senhor.
Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, quer demonstrar Seu amor por cada um e mostrar a todos que a humildade e o serviço são o centro de Sua mensagem; portanto, esta celebração é a maior explicação para o grande gesto de Jesus, que é a Eucaristia.
O rito do lava-pés não é uma encenação dentro da Missa, mas um gesto litúrgico que repete o mesmo gesto de Jesus. O bispo ou o padre, que lava os pés de algumas pessoas da comunidade, está imitando Jesus no gesto; não como uma peça de teatro, mas como compromisso de estar a serviço da comunidade, para que todos tenham a salvação, como fez Jesus.

Instituição da Eucaristia
Com a Santa Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde ou na noite da Quinta-feira Santa, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e faz memória da Última Ceia, quando Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu ao Pai o Seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou aos apóstolos para que os tomassem, mandando-os também oferecer aos seus sucessores.
A palavra “Eucaristia” provém de duas palavras gregas “eu-cháris”, que significa “ação de graças”, e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de Pão e Vinho.

Instituição do sacerdócio
A Santa Missa é, então, a celebração da Ceia do Senhor, quando Jesus, num dia como hoje, véspera de Sua Paixão, “durante a refeição, tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto é meu corpo’.” (cf. Mt 26,26).
Ele quis, assim como fez na última ceia, que Seus discípulos se reunissem e se recordassem d’Ele abençoando o pão e o vinho: “Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras, o Senhor instituiu o sacerdócio católico e deu-lhes poder para celebrar a Eucaristia.

Significado de cada dia da semana santa: Sexta-feira Santa

A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o transpassou o lado. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade.

Via-sacra
Ao longo da Quaresma, muitos fiéis realizam a Via-Sacra como uma forma de meditar o caminho doloroso que Jesus percorreu até a crucifixão e morte na cruz.
A Igreja nos propõe esta meditação para nos ajudar a rezar e a mergulhar na doação e na misericórdia de Jesus que se doou por nós. Em muitas paróquias e comunidades, são realizadas a encenação da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus Cristo por meio da meditação das 14 estações da Via-Crucis.

Sábado Santo

O Sábado Santo não é um dia vazio, em que “nada acontece”. Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo que pode ir uma pessoa. O próprio Jesus está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de Seu último grito na cruz – “Por que me abandonaste?” –, Ele cala no sepulcro agora. Descanse: “tudo está consumado!”.

Vigília Pascal
Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida.
A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.

Bênção do fogo
Fora da Igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta dela, o sacerdote abençoa o fogo novo. Em seguida, o Círio Pascal é apresentado ao sacerdote. Com um estilete, o padre faz nele uma cruz, dizendo palavras sobre a eternidade de Cristo.
Assim, ele expressa, com gestos e palavras, toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor, e tudo – homens, coisas e tempo – estão sob Sua potestade.

Procissão do Círio Pascal
As luzes da igreja devem permanecer apagadas. O diácono toma o Círio e o ergue, por algum tempo, proclamando: “Eis a luz de Cristo!”. Todos respondem: “Demos graças a Deus!”.
Os fiéis acendem suas velas no fogo do Círio Pascal e entram na igreja. O Círio, que representa o Cristo Ressuscitado, a coluna de fogo e de luz que nos guia pelas trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança em procissão.

Proclamação da Páscoa
O povo permanece em pé com as velas acesas. O presidente da celebração incensa o Círio Pascal. Em seguida, a Páscoa é proclamada.
Esse hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, a alegria do Céu, da Terra, da Igreja, da assembleia dos cristãos. Essa alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas. Terminada a proclamação, apagam-se as velas.

Liturgia da Palavra
Nesta noite, a comunidade cristã se detém mais que o usual na proclamação da Palavra.
As leituras da vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: “E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes (aos discípulos de Emaús) o que dele se achava dito em todas as Escrituras” (Lc 24, 27).

Significado de cada dia da semana santa: Domingo da Ressurreição

É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu “Peseach”, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade.
A presença de Jesus ressuscitado não é uma alucinação dos Apóstolos. Quando dizemos “Cristo vive” não estamos usando um modo de falar, como pensam alguns, para dizer que vive somente em nossa lembrança.

Gostou de entender o significado de cada dia da semana santa?

Fonte – https://jovensconectados.org.br/entenda-melhor-o-significado-de-cada-dia-da-semana-santa.html

 


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Curiosidades sobre a Quaresma

Curiosidades sobre a Quaresma

16 – ABRIL – 2019
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Quaresma provém do latim “Quadragésima” e significa “quarenta dias” ou, talvez mais apropriadamente, o “quadragésimo dia”.

É, pois, o período de preparação para a Páscoa, que inicia na Quarta-Feira de Cinzas e se estende até o Domingo de Ramos, quando tem início a Semana Santa.

Conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC), a Quaresma é um tempo favorável à prática penitencial da Igreja: “esses tempos são particularmente apropriados aos exercícios espirituais, às liturgias penitenciais, peregrinações em sinal de penitência, privações voluntárias como o jejum e a esmola, a partilha fraterna (obras de caridade e missionárias)” (CIC, número 1.438).

A Quaresma é um tempo de graça, entendido como um grande retiro, um aprofundamento de 40 dias, por meio do qual a Igreja insiste em convidar os cristãos a voltarem-se de coração sincero para o Senhor e d’Ele receber uma nova vida, por meio da renovação da fé e do renascimento espiritual, a partir da prática da reparação e da penitência, em que o esforço de meditação e de oração deve ser sustentado por um esforço de mortificação pessoal.

Há algumas curiosidades sobre esse tempo que podem nos possibilitar uma melhor vivência da Quaresma.

Quaresma: Por que uma Quarta-feira de Cinzas?

A Quarta feira de Cinzas é o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão ocidental. O rito da imposição das cinzas sobre a cabeça dos fiéis nas igrejas inicia o período de preparação pascal, como uma marca indicativa de um tempo de penitência e conversão.

A palavra de ordem dessas manifestações é: “convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15). O sacerdote (ou o ministro) sinaliza a testa de cada participante com cinzas ou as coloca sobre suas cabeças. Esse simbolismo relembra a antiga tradição do Oriente Médio de jogar cinzas sobre a cabeça, como sinal de arrependimento perante Deus.

E de onde vêm essas cinzas? Elas costumam ser obtidas pela queima dos ramos secos entregues nas paróquias e comunidades, que haviam sido abençoados e distribuídos no Domingo de Ramos do ano anterior.

Qual é a relação entre a Campanha da Fraternidade e a Quaresma?

A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício da pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.

Desta forma, a Campanha da Fraternidade é uma das maneiras como a Igreja no Brasil se prepara para a Páscoa.

Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e, principalmente, comprometida com as questões específicas do povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.

O que é a penitência?

A penitência, tradução latina da palavra grega que na Bíblia significa a conversão (literalmente a mudança do espírito) do pecador, designa todo um conjunto de atos interiores e exteriores dirigidos à reparação do pecado cometido, e o estado de coisas que resulta dele para o pecador.

“Todos os fiéis, cada um a seu modo, estão obrigados pela lei divina a fazer penitência; não obstante, para que todos se unam em alguma prática comum de penitência, se fixaram uns dias de penitência para os fiéis que se dedicam de maneira especial à oração, realizam obras de piedade e de caridade e se negam a si mesmos, cumprindo com maior fidelidade suas próprias obrigações e, sobretudo, observando o jejum e a abstinência” (Código de Direito Canônico, c. 1249).

Qual é a diferença de jejum e abstinência?

Chama-se abstinência a proibição de comer carne (vermelha ou branca e seus derivados), e se obriga aos que já tem quatorze anos (cfr. CIC, c. 1252).

Já o jejum consiste em fazer uma única refeição ao dia, sendo que se pode comer algo menos que o de costume pela manhã e à noite. Não se deve comer nada entre os alimentos principais, salvo em caso de doença, e se dirige a todos os maiores de idade (cfr. CIC, c. 1252).

“A Conferência Episcopal pode determinar com mais detalhes o modo de observar o jejum e a abstinência, assim como substituirmos em parte por outras formas de penitência, sobretudo, por obras de caridade e práticas de piedade” (Código de Direito Canônico, c. 1253).

Por que a cor roxa na liturgia durante a Quaresma?

A cor litúrgica do tempo quaresmal (e também do tempo do Advento) é o roxo, que simboliza reflexão, penitência, concentração nas atitudes penitenciais e na disposição de conversão.

No Domingo de Ramos e na Sexta-feira Santa se usa o vermelho, que significa a glória e o martírio de Cristo.

Por que se cobrem as imagens na Semana Santa?

Após o Domingo de Ramos, ao velar as cruzes, até a sexta-feira Santa, e as imagens dos santos, até a Vigília Pascal, a Igreja antecipa o luto pela morte de Cristo, introduzindo os fiéis nesse mistério de fé.

O sentido profundo desse ato fundamenta-se no luto pelo sofrimento de Jesus, levando os cristãos a refletirem, na contemplação desses objetos sagrados cobertos de roxo, sobre a dor, a tristeza e a penitência.

Durante este tempo especial, contamos com uma série de meios concretos que a Igreja nos propõe e que nos ajudam a viver a dinâmica quaresmal.

Por isso, preparamos um material exclusivo com sugestões diárias de práticas espirituais para conduzir-nos nesse itinerário de fé. Acesse clicando aqui.

Ainda, nossa loja virtual contém inúmeras opções de artigos religiosos para esse tempo quaresmal. Confira clicando aqui.

Ana Lívia Gonçalves
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Celebração do Mistério da Eucaristia

Celebração do Mistério da Eucaristia

21 – JUNHO – 2019
eucaristico

Uma freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, teve uma visão de Cristo na diocese de Liége, localizada na Bélgica, onde Ele dizia que o mistério da Eucaristia deveria ter uma celebração especial. Seguindo o que havia acontecido ela levou até o bispo o pedido de Jesus, no ano de 1246 foi celebrada então pela primeira vez a festa de Corpus Christi naquela diocese. O bispo acabou sendo elevado a Papa Urbano IV e estendeu a festa para toda igreja católica.



Em português Corpus Christi significa Corpo de Cristo, através da tradução fica claro o que é comemorado, um momento para relembrar a morte e ressurreição de Jesus. Assim como em todas as missas acontece o milagre da Eucaristia, nesta celebração não é diferente, os católicos acreditam fielmente que o pão se transforma no corpo de Cristo e o vinho no Sangue. É entendido também como uma renovação do sacrifício de Jesus na cruz.



A festa é celebrada 60 dias após a páscoa, não tem uma data fixa, mas sempre vai cair em uma quinta-feira, pois faz referência e trás como lembrança a última ceia realizada por Jesus com seus discípulos.



A procissão representa a caminhada dos peregrinos indo em busca da terra prometida e ao mesmo tempo a adoração ao Santíssimo Corpo de Cristo. Os tapetes, como tradição, expressam símbolos que mostram a fé católica, deixando claro o amor do povo por Jesus que vai passar naquele lugar.



A data não é considerada um feriado nacional, o governo federal definiu que a entidade é que toma a decisão se seus funcionários vão trabalhar, mas não são obrigados a dar esse dia de folga.

 

Ana Lívia Gonçalves
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5 coisas que você ainda não sabia sobre a festa de Corpus Christi

festa de Corpus Christi

5 coisas que você ainda não sabia sobre a festa de Corpus Christi

12 – ABRIL – 2019
festa de Corpus Christi

Separamos 5 coisas que você ainda não sabia sobre a festa de Corpus Christi e porque essa data é tão especial para a Igreja Católica.

O significado de Corpus Christi

Esta é uma das datas mais importantes para a Igreja Católica.

Trata-se da celebração da presença do Corpo e do Sangue de Cristo, também presente no Sacramento da Eucaristia.

O Corpus Christi, ou Corpo de Cristo, faz menção à última ceia de Jesus com seus apóstolos, que antecedeu a sua morte, quando o Filho de Deus apontou para o pão e disse que aquele era o seu corpo e para o vinho, que era o seu sangue.

A origem do Corpus Christi

As primeiras celebrações do Corpus Christi aconteceram no ano de 1243, na cidade de Liège, na Bélgica, antes mesmo de serem oficializadas pela Igreja Católica.

E tudo começou por causa de uma freira chamada Juliana de Cornion, que teve visões com Cristo, que lhe pedia que comunicasse ao mundo o seu desejo de que o ministério da Eucaristia fosse celebrado de maneira particular e com destaque dentro da Igreja Católica.

Festa de Corpus Christi: Quem instituiu?

Se, no começo, o Corpus Christi era festa celebrada apenas na Bélgica, a partir do ano de 1264, o Papa Urbano IV, por meio da Bula Papal, fez com que a data entrasse para o calendário católico e fosse celebrada por toda a Igreja. Dez anos depois foi criada também a procissão com a Eucaristia.

O dia de Corpus Christi sempre cai em uma quinta-feira

Pode parecer um detalhe muito óbvio, mas grande parte das pessoas (entre elas, muitos católicos) não sabem que o dia de Corpus Christi sempre cai em uma quinta-feira. Isso porque ele é uma das celebrações móveis do calendário católico, que são calculadas a partir da Páscoa.

Assim, o Corpus Christi sempre é comemorado na quinta-feira após o domingo de Pentecostes que, por sua vez, acontece sempre 50 dias depois da Páscoa.

Os tapetes de Corpus Christi

No Brasil, há muitos anos, é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão de Corpus Christi com tapetes coloridos, formados por desenhos de inspirações religiosas.

Aliás, algumas cidades históricas como Pirenópolis (GO), Castelo (ES), Mariana (MG), Jaguariúna (SP), entre outras, são famosas pela montagem desses tapetes que acontece todos os anos, sem exceção.

Contudo, essa tradição foi herdada, na verdade, dos portugueses e chegou ao Brasil junto com os colonizadores.

Há séculos, os povos lusitanos já utilizavam materiais como serragem colorida, borra de café, farinha, flores e muitos outros para fazer figuras religiosas que remetiam ao tema da Eucaristia.

Agora que você já sabe o verdadeiro significado de Corpus Christi, não deixe de celebrar essa data e participar das celebrações junto com a paróquia de sua comunidade!

Ana Lívia Gonçalves
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São Pedro Crisólogo

São Pedro Crisólogo

30 – JULHO – 2019
são-pedro

Pouco se sabe da vida de São Pedro Crisólogo, célebre orador sacro e doutor da Igreja. Viveu no fim do século IV e início do século V. Seu apelido “Crisólogo” significa “Palavra de ouro”.

Dele se conservam cerca de 200 sermões. Sua pregação colocava insistentemente em evidência o amor paternal de Deus: 

Deus prefere ser amado a ser temido.

Um antigo escrito afirma a respeito dele:

…Semeia nos povos as leis da justiça, enche de luz as páginas obscuras dos sagrados livros, e as gentes chegam de regiões distantes para ver e ouvir. (Apud José Leite, S. J., op. cit., v. II, p. 412.)

São Pedro Crisólogo disse certa vez:

Os que passaram, viveram para nós; nós, para os vindouros; ninguém para si (id., p. 407).

Morreu em Ímola, em 451.

PRECE

Do acolhimento

Deus, nosso Pai, convertei nossos corações e libertai-nos de todo o farisaísmo, de toda a falsidade no pensar, agir, sentir e viver. Nossos corações sejam abertos a acolher nossos irmãos, a valorizá-los antes de tudo e sobretudo como pessoas humanas. Livrai-nos da tentação de rotular os outros e classificá-los segundo os nossos preconceitos, as nossas ideologias, as nossas religiões, e nossos credos mal-interpretados, segundo o que temos e não o que somos. Saibamos manter e defender a nossa dignidade de filhos de Deus, amados e queridos. Dai-nos coragem e destemor para não vergarmos diante dos que possuem o poder e a força; que jamais sejamos escravos de nada e de ninguém.

Somente diante de vós, Senhor nosso, rendamos graças e louvor filial.  

Fonte – Os Santos de Cada Dia – J. ALVES

Ana Lívia Gonçalves
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