Quem foi Santa  Rita de Cássia?

Santa Rita de Cássia, ou Santa dos Impossíveis, é conhecida por nós, católicos, como a advogada das causas perdidas.

Sua vida foi marcada por inúmeros atos de bondade e pela fé na recuperação daquelas pessoas com problemas insolúveis.

Quem foi Santa Rita de Cássia: Sua historia

Com nome de Rita Lotti, Santa Rita de Cássia nasceu no ano de 1381, em uma pequena vila chamada Roccaporena, na cidade de Cássia, na Itália.

Desde pequena, Rita provou sua devoção e, mesmo sem ser alfabetizada, sabia tudo sobre a vida de Jesus.

Sua vontade sempre foi a de seguir a vida religiosa, contudo, teve que se submeter à vontade de seus pais e se casou com Paolo Ferdinando.

O casamento Rita de Cássia

Segundo conta a história, durante 18 anos, Santa Rita sofreu abusos e violências cometidos por seu marido infiel e alcoólatra. Com ele teve dois filhos gêmeos e, mesmo diante das inúmeras agressões, sempre manteve sua fé e mostrou paciência e resignação com sua família.

Pouco antes da morte de seu marido, assassinado por antigos inimigos, Santa Rita conseguiu convertê-lo e torná-lo um homem religioso, graças as suas constantes orações e sua fé em Deus.

Contudo, depois que seu companheiro foi morto, seus dois filhos, ainda jovens, foram tomados pelo ódio e pelo desejo de vingança.

Isso fez com que Santa Rita pedisse a Deus que os levasse para que eles não cometessem o pecado mortal.

Suas preces foram atendidas e, já perto da morte, seus filhos conseguiram perdoar os assassinos e receberam as bênçãos divinas.

Ingresso no mosteiro de Santa Maria Madalena

Depois de todas as tragédias, Santa Rita desejava ingressar no convento das irmãs Agostianas de Cássia onde, a princípio, não foi aceita por causa do seu passado pregresso.

Isso mudou quando em uma noite, enquanto sonhava que era guiada por Santo Agostinho, São Nicolau e São João Batista Santa Rita, conseguiu atravessar milagrosamente as portas do mosteiro que estavam seladas.

A partir deste dia, as freiras do convento não puderam mais rejeitar a sua entrada e aceitaram  Rita de Cássia na ordem.

Sua morte

Santa Rita morreu em 22 de maio de 1457, após muitos anos de sofrimento e perseverança.

Ela permaneceu em seu leito por um longo período, com o corpo marcado por feridas e acometida por uma doença muito séria.

Muitos acreditam que se tratava de um milagre, já que Santa Rita rezava frequentemente para que pudesse sentir as dores que Jesus sentiu durante sua crucificação, tamanha era sua paixão por Cristo.

Ela foi beatificada em 1627 e, 519 anos após seu nascimento, tornou-se santa pela igreja católica.

O simbolismo na imagem

Cada detalhe da imagem adorada de Rita de Cássia carrega um importante significado da trajetória de vida da Santa:

O hábito

As vestimentas de Santa Rita de Cássia representam sua vocação e devoção à vida religiosa.

Além disso, reforçam o milagre alcançado por ela ao conseguir entrar no convento, mesmo estando diante das portas seladas.

A coroa de espinhos, o crucifixo e o estigma

Todos esse elementos da imagem de Santa Rita de Cássia também estão relacionados a mais uma prova de resignação.

A paixão de Santa Rita por Jesus era tamanha, que em suas preces ela pediu para poder sentir as mesmas dores que o Filho de Deus sentiu em vida.

Sua vontade foi atendida e por 15 anos ela carregou o milagre do estigma da coroa de espinhos em sua testa e sofreu com fortes dores, iguais as que Jesus teve durante sua crucificação.

As rosas

As rosas que aparecem na imagem de Santa Rita estão relacionadas a mais um milagre feito por ela. Acredita-se que ela tenha plantado uma roseira no jardim do convento, que floresceu mesmo durante um inverno rigoroso.

Artigos Religiosos de Santa Rita de Cássia

Confira os nossos produtos personalizados de Santa Rita de Cássia em nossa loja virtual. 

f

APARIÇÃO

Nas cercanias de Nossa Senhora de Lourdes, França, em 11 de fevereiro de 1858, quando a jovem Bernadette Soubirous e mais duas meninas estavam à procura de lenha, a Virgem Santíssima apareceu a Bernadette, na gruta Massabielle, para pedir à Igreja oração e penitência pela conversão dos pecadores.

No início, tanto a Igreja quanto a comunidade local não tiveram convicção de que a Virgem Maria tinha realmente aparecido, por isso, Nossa Senhora pediu à jovem, hoje Santa Bernadette, que fizesse o desafio de cavar um pequeno poço com a própria mão em um lugar seco e, a partir de então, surgiu uma mina, que começou a brotar água e fazer milagres.

SANTUÁRIO

Cerca de três milhões de peregrinos do mundo inteiro anualmente visitam o Santuário de Lourdes, na França, buscando o banho nesta água, fazendo dele o santuário mariano mais frequentado.

Muito importantes são os benefícios espirituais que, em alta escala, são obtidos neste santuário; numerosas pessoas mudam de vida após ter rezado e recebido os sacramentos em Lourdes.

Desta maneira, Lourdes continua sendo um sinal vivo da Providência Divina, que não abandona a humanidade sofredora, especialmente recomendada pela intercessão de Maria Santíssima, mãe de todos os homens.

OS MILAGRES

A Igreja é cautelosa diante da proclamação de milagres; até hoje são 65 curas inexplicáveis e milagrosas reconhecidas pelas autoridades eclesiásticas.

Todavia, duas mil curas já foram reconhecidas pelos médicos.

Isto equivale a dizer que de dois em dois anos, aproximadamente, há um milagre em Lourdes; dentre trinta curas, uma é considerada inexplicável pela ciência e milagrosa aos olhos da fé.

Duas comissões de médicos, de diversas nacionalidades e diferentes Credos ou sistemas filosóficos, estão a serviço da verificação de moléstias e curas relacionadas com Lourdes.

A primeira cura é a da Sra. Catherine Latapie, que era inválida por paralisia da mão direita.

Na noite de 28 de fevereiro para 1º de março de 1858 (ainda durante as aparições), ela despertou seus filhos e, com eles, pôs-se a caminho da gruta das aparições, onde chegou ao raiar do dia.

Encontrou-se com Bernadette e mergulhou a mão na água que jorrava da fonte rochosa.

Imediatamente, a mão recuperou os movimentos normais.

Voltou logo para casa e, pouco tempo depois, deu à luz o seu terceiro filho, que, em 1882, se tornou sacerdote.

Essa cura subitânea e inexplicável foi examinada e comprovada pelo professor Vergez; o Bispo da diocese (Tarbes), Mons. Laurence, reconheceu o milagre, ou seja, a intervenção de Deus.

ÁGUA MILAGROSA

Dos 65 casos de milagre reconhecidos pela Igreja, 48 ocorreram em relação com a água das piscinas de Lourdes.

Outras curas se têm dado por ocasião da Comunhão Eucarística, da União dos Enfermos e da oração pessoal.

Em torno dessa água se narram coisas maravilhosas.

Dizem, por exemplo, que ela não molha; muitos fiéis saem da piscina enxutos.

O Dr. Alexandre de Franciscis explica o fato do seguinte modo: “É certo que muitas pessoas saem enxutas após mergulhar na piscina, mas não se trata de milagre.

A explicação se deduz da grande diferença de temperatura existente entre a água e o ar da atmosfera.

Quando alguém repentinamente passa dos 8 ou 9 graus da água aos 25 ou 30 graus do ambiente, os poros da pele se abrem e a água remanescente se evapora instantaneamente”.

Outros dizem que a água está sempre pura, mesmo depois que nela se lavam fiéis com feridas abertas.

É certo que a água de Lourdes nunca provocou doenças em corpos sadios. O Dr. De Franciscis explica: “A água em baixa temperatura é sempre bacteriostática ou evita a multiplicação de bactérias”.

Todavia, nos últimos dois anos, a água das piscinas de Lourdes está sendo filtrada continuamente e purificada mediante raios ultravioletas do tipo dos que são usados nas salas de cirurgia. Mais: depois que nela mergulha uma pessoa portadora de feridas abertas, a piscina é fechada, a água é retirada e o recinto é lavado.

SINAL DA REVELAÇÃO DIVINA

Importa realçar que Lourdes é, sem dúvida, em nossos dias, um sinal eloquente da revelação da Providência Divina em favor da humanidade sofredora, recomendada ao Senhor Deus pela intercessão de Maria Santíssima, Mãe de todos os homens.

Diante de sua imagem, recomenda-se a entrega nas mãos de Nossa Senhora.

Cada vez que houver oportunidade de visitar alguma Imagem da Virgem Maria, em algum Santuário, especialmente em Lourdes, que se faça um gesto de renovação de fé, tendo Maria como companheira, aquela pessoa que vai sempre acompanhar no caminho de fé em relação a Jesus.

Da mensagem de Nossa Senhora de Lourdes, ela que se tornou protetora dos enfermos, quatro pontos a destacar: a pobreza, a oração, a penitência e a Imaculada Conceição, por isso rezemos a ela pedindo a graça de alcançarmos, em Deus, a vivência desses direcionamentos.

ORAÇÃO

“Ó Virgem puríssima, Nossa Senhora de Lourdes, que vos dignastes aparecer a Bernadete, no lugar solitário de uma gruta, para nos lembrar que é no sossego e recolhimento que Deus nos fala e nós falamos com Ele, ajudai-nos a encontrar o sossego e a paz da alma, que nos ajude a conservar-nos sempre unidos em Deus.

Nossa Senhora da gruta, dai-me a graça que vos peço e tanto preciso: (pedir a graça).

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós. Amém!”

Milagres de Nossa Senhora da Aparecida – a Padroeira do Brasil – é reverenciada em uma estátua de Nossa Senhora da Conceição, vestida em um manto azul e com uma coroa de ouro.

Após ter seu corpo e cabeça encontrados por três pescadores no mar, seu primeiro milagre foi concedido: assim que os pescadores encontraram-na, o mar encheu-se de peixes e os pescadores reconheceram o ato como um milagre, mas esse não foi o único. 

Milagres de  Nossa Senhora da Aparecida: Milagre das Velas

Logo que a imagem de Nossa Senhora foi colocada dentro da casa do pescador que a encontrou, muitos devotos começaram a fazer rezas.

Um dia, as velas que iluminavam o local se apagaram de forma repentina.

Muitas pessoas ficaram assustadas com o que havia acontecido, porém, logo que o vento soprou, as velas acenderam-se novamente.

A libertação do escravo Zacarias

A imagem de Nossa Senhora foi encontrada durante a escravidão do Brasil.

Zacarias era um negro que havia fugido de uma fazenda do Paraná e era procurado por todos.

Foi encontrado no Vale do Paraíba.

Acorrentado nos pulsos e nos pés, Zacarias avistou a capela que havia sido construída para a Santa.

O escravo pediu permissão ao caçador para rezar diante da imagem e o caçador concordou.

Enquanto rezava, as correntes do escravo se romperam milagrosamente, deixando-o livre.

Diante da cena, o caçador acabou deixando o escravo ir embora.

A cura da menina cega

Certo dia, mãe e filha foram até a Basílica rezar à Nossa Senhora, e ao chegarem em frente ao local, a menina – que era cega – disse à mãe: “Como é linda aquela Igreja!”, e o milagre aconteceu.

Milagres de Nossa Senhora da Aparecida: O caçador

Certo dia, um caçador estava voltando para a casa e deparou-se com uma onça enorme.

O homem estava sem munição, pois havia usado todas em suas falhas tentativas de caçar algo para levar para a casa.

O caçador ajoelhou-se e rezou para a Nossa senhora Aparecida. Logo após, a onça foi embora.

Milagres de Nossa Senhora da Aparecida: Menino no Rio

Pai e filho foram pescar e a correnteza muito forte fez com que o filho, que não sabia nadar, caísse no rio e fosse levado pela correnteza.

O pai, em desespero e sem saber o que fazer, rezou para a Santa e, de forma milagrosa, o menino voltou à superfície mesmo com a correnteza agitada, e o pai conseguiu segurar e salvar o filho.

Milagres de Nossa Senhora da Aparecida: O cavaleiro ateu

Um cavaleiro ateu que estava passando por Aparecida, zombou dos fieis que lá estavam, e queria destruir a Igreja e a imagem, entrando na Igreja a cavalo.

Mas, as patas do animal ficaram presas em uma pedra, impossibilitando o cavaleiro de entrar.

A partir de então, ele passou a acreditar na Santa e em seus milagres.

Terço da Divina Misericórdia: UMA NOVA FORMA DE PIEDADE

Em 14 revelações especiais, Jesus oferece a Santa Faustina uma nova forma de piedade, que hoje se encontra disseminada por todo o mundo: o Terço da Divina Misericórdia.

Durante uma visão que Irmã Faustina teve em 13 de setembro de 1935, o Terço da Divina Misericórdia foi a ela ensinado: “Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus, a ponto de atingir a terra.

Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente.

À medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição”.

O QUE JESUS DISSE A SANTA FAUSTINA

No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou essa oração nas contas do rosário.

Jesus disse a irmã Faustina:

“Oh! Que grandes graças concederei às almas que recitarem esse Terço. (…) Anota estas palavras, minha filha, fala ao mundo da minha misericórdia, que toda a humanidade conheça a minha insondável misericórdia. Este é o sinal para os últimos tempos; depois dele virá o dia da justiça. Enquanto é tempo, recorram à fonte da Minha misericórdia, tirem proveito do sangue e da água que jorraram para eles” (Diário, 848).

“Recita, sem cessar, este terço que te ensinei.

Todo aquele que o recitar alcançará grande misericórdia na hora da sua morte.

Os sacerdotes o recomendarão aos pecadores como a última tábua de salvação.

Ainda que o pecador seja o mais endurecido, se recitar este terço uma só vez, alcançará a graça da minha infinita misericórdia” (Diário, 687).

“Às três horas da tarde, implora a minha Misericórdia, de modo particular pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande misericórdia para o mundo inteiro.

Permitirei que penetres na minha tristeza mortal.

Nessa hora, nada negarei à alma que me pedir pela minha Paixão” (Diário, 1320).

LITURGIA E PIEDADE

Assim como na vida da Igreja, a liturgia e a piedade intimamente se associam.

Na espiritualidade da Divina Misericórdia, proposta por Santa Faustina, se dá igualmente o encontro destas duas dimensões, particularmente por meio da Festa e do Terço.

MISERICORDINA

Papa Francisco, no 2º Domingo da Quaresma, enviou pessoas para distribuir aos fiéis da Praça de São Pedro o “Misericordina”, o remédio da misericórdia: uma caixinha com a imagem do Senhor da Divina Misericórdia, a explicação do Terço da Divina Misericórdia e um terço para rezá-lo.

Em sua carta apostólica “O rosto da Misericórdia”, o Pontífice chama Santa Faustina de “grande apóstola da misericórdia” e pede sua intercessão.

Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina:

“Pela recitação desse terço, agrada-me dar tudo que me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz.

Escreve isso para as almas atribuladas:

Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida.

Essas almas têm sobre meu coração misericordioso um direito de precedência.

Dize que nenhuma alma que tenha recorrido a minha misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame”.

“Quando rezarem esse terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo juiz, mas como Salvador misericordioso”.

COMO REZAR

Jesus ensinou a Santa Faustina como se rezar o Terço da Divina Misericórdia: “Com um terço comum, da seguinte maneira: primeiro rezarás uma vez o Pai-Nosso, a Ave-Maria e o Credo.

Depois, nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras: ‘Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro’.

Nas contas de Ave Maria, rezarás as seguintes palavras: ‘Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro’.

No fim, rezarás três vezes estas palavras: ‘Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro’…” (476).

7 MOTIVOS PARA VOCÊ REZAR O TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA

– É fácil e rápido!

– Concede graças abundantes!

– É um pedido de Jesus!

– Está na essência da Igreja!

– Jesus promete assistência na hora da morte!

– Carrega promessas de Jesus de paz e conversão dos pecadores!

– É uma recomendação do Papa!

Permita-se envolver pela profunda Misericórdia de Deus!

(Fonte: Livro: Diário “A misericórdia Divina na minha alma” de Santa M. Faustina Kowalska)

CONFIRA ALGUNS PRODUTOS RELACIONADOS

Pingente Chavinha de Santa Faustina;

Terço com Folheto da Misericórdia;

Porta Retrato Pai das Misericórdias;

Kit Misericordiae;

Confira mais produtos em nossa loja virtual!

Maria, mãe, mulher e modelo para igreja.

A Igreja é a comunidade dos cristãos que se unem em Cristo pela fé.

Em que sentido Maria representa um modelo para a fé da Igreja?

Sua oferta de vida, sua entrega aos planos de Deus, sua coragem e fidelidade nos mostram como viver a simplicidade e a grandeza do Evangelho.

No mistério de Cristo e da Igreja, Maria ocupa um lugar eminente.

O próprio Concílio Vaticano II afirma que ela “ocupa na Igreja o lugar mais alto depois de Cristo e o mais perto de nós” (L. G., no. 54).

Juventude ofertada a Deus

Em sua juventude carregada de sonhos pessoais, abdicou de seus próprios planos para viver a total entrega ao projeto divino: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua vontade” Lc 1,38.

Papa Francisco falou sobre Nossa Senhora como imagem e modelo para a Igreja, concentrando-se em três de suas características: modelo de fé, de caridade e de união com Cristo. 

Os três destaques vêm ao encontro do modelo de mãe e mulher para a humanidade.

O sim incondicional de Maria aos planos de Deus, sem ver, sem entender, sem perceber, gerou para o mundo a salvação. 

Ao se colocar a serviço sem reservas, Maria sabe da responsabilidade que assume. 

Deixa de olhar somente para si e para os próprios interesses e contempla um horizonte bem mais amplo, um projeto amoroso e abrangente de salvação.

A fé levou-a a acreditar nas palavras do anjo, encorajou-a a lutar pela vida de Jesus, ensinou-a a cuidar do Menino Deus e fortaleceu-a no caminho da Cruz. 

A simplicidade da sua rotina com as mil ocupações e preocupações cotidianas de uma mãe foi um terreno onde se desenvolveu uma relação singular entre ela e Deus, por meio da qual sua maternidade se espalhou abraçando toda a humanidade.

A Palavra de Deus nos diz: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. 

Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? I Jo 5, 4-5. A fé de Maria venceu o mundo. 

O seu sim para ser o ventre a gerar o Filho de Deus venceu todos os obstáculos, venceu toda a falta de fé e restaurou a esperança da humanidade.

Maria: exemplo de mãe e mulher

Toda mulher é chamada a esse ato de coragem, de confiar e entregar-se aos planos de Deus, pois há muito que Ele deseja fazer na vida da humanidade, por meio daquelas que se deixarem inspirar pelo exemplo de Maria. “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá” (Luc 17,6).

Como mãe, Maria ensina à mulher o meio de cumprir o mais sagrado de seus deveres, zelando por seu Filho desde o Presépio até a Cruz. 

Da mesma forma, a prática da caridade é um testemunho do mais puro amor. Maria levou Jesus às pessoas. 

Ao aceitar trazer o filho de Deus ao mundo, Maria aceitou entregá-lo à Igreja.

Assim, a Igreja é enviada a levar Cristo e o seu Evangelho a todos, uma vez que não conduz a si mesma, mas sim oferece a misericórdia, o amor, a compaixão e a verdade de Jesus.

Por isso, o exemplo de Maria deve inspirar o anúncio do amor de Deus ao mundo: o amor que partilha, que perdoa, que acompanha. 

Um amor forte, gratuito, único.

Maria foi uma mulher que viveu a humanidade do seu povo: rezava, trabalhava, cuidava da casa, ia à sinagoga… 

E em todas as suas ações, vivia a unidade com Jesus. 

Esta união alcança o ponto alto no Calvário: aqui Maria se une ao Filho no martírio do coração e na oferta da vida ao Pai pela salvação da humanidade. 

Nossa Senhora fez sua a dor do Filho e aceitou com Ele a vontade do Pai, naquela obediência que dá frutos, que dá a verdadeira vitória sobre o mal e sobre a morte.

Maria é a mulher corajosa que está intimamente unida ao Filho até ao fim. 

Assim, Maria nos ensina a ser sempre mais unidos a Jesus.

Assim é a verdadeira mulher cristã.

O dom da maternidade da Virgem Maria ilumina toda a vida da mulher, especialmente daquela é mãe. 

A mulher que é mãe se realiza quando transforma o seu reinado em serviço de amor, quando esta procura realizar bem a tarefa que lhe foi confiada por Deus e, ao mesmo tempo, vive esse serviço como um reinado, revestido de toda a dignidade. 

A imagem perfeita da mulher, especialmente daquela que é mãe, se realiza plenamente em Maria e exprime bem o ser da Igreja, enquanto comunidade consagrada, pois Nossa Senhora consagrou-se totalmente, com um coração virgem, para ser esposa de Cristo enquanto membro da Igreja, e mãe de todos os fiéis.

Mãe da Igreja

Por ser Mãe de Deus e mãe da Igreja, os cristãos contemplam e imitam sua vida virtuosa.

Ela é o modelo cristão que inspira a vivência daqueles que são membros da Igreja de Jesus.

A Mãe do Senhor é uma só, mas é conhecida e reconhecida na Igreja por vários nomes. 

É chamada por Nossa Senhora de Lourdes por conta de sua aparição em Lourdes, na França. 

É chamada de Nossa Senhora de Fátima porque apareceu em Fátima, Portugal.

Seus vários títulos exprimem a riqueza de sua personalidade e a profundidade de seu mistério. 

No Brasil a Mãe de Jesus é conhecida por Nossa Senhora da Conceição Aparecida porque foi pescada nas águas do Rio Paraíba do Sul, Aparecida, São Paulo.

Para aprofundar mais o conhecimento sobre a vida de Maria, sugerimos alguns trechos bíblicos.

Na simplicidade dos fatos narrados no Evangelho, é revelada a nós a humanidade e, ao mesmo tempo, toda a grandeza de Nossa Senhora:

O chamado de Deus e o sim de Maria (Lc 1, 26-38);

Maria visita e ajuda sua prima Isabel (Lc 1, 39-56);

Maria e o nascimento de Jesus (Lc 2, 1-20), (Mt 1, 18-25), (Mt 2, 13-23);

Maria, José e o menino Jesus vão ao Templo (Lc 2, 21-51);

Maria e Jesus na festa de Casamento em Cana da Galileia (Jo 2, 1-12);

Maria aos pés da cruz (Jo 19, 25-27);

Maria no Cenáculo com a Igreja de seu filho (At 1, 12-14).

Oração de Santo Afonso Maria de Ligório

Ó Mãe de misericórdia, vós sois cheia de caridade para com todos; não vos esqueçais de minhas misérias. Vós as conheceis. 

Recomendai-me a Deus, que nada vos nega. Alcançai-me a graça de poder imitar-vos na santa caridade tanto para com Deus como para com o próximo. 

E Vós, ó meu Jesus, tende piedade de mim; perdoai-me todos os desgostos que Vos dei, particularmente pela minha pouca caridade com o próximo. 

Perdoai-me, Senhor, e não me entregueis à mercê das minhas paixões, como mereceria. Se prevedes que para o futuro eu tenho de Vos ofender novamente, deixai-me antes morrer agora, que espero estar na vossa graça. 

Fazei-o pelos merecimentos da caridade de Maria Santíssima, vossa querida Mãe.

“Rogai por nós, Santa Mãe de Deus! Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!”.

Assista ao vídeo que preparamos para explorar ainda mais este conteúdo, clique aqui.