No post de hoje você vai aprender Dicas de Gestão Eclesial
A administração de uma paróquia vai muito além da gestão financeira e patrimonial.
Como em outras organizações, possui muitos aspectos, mas, em especial, dois eixos: a gestão espiritual e missionária.
Todo o conjunto de ações que orienta a administração paroquial perpassa a espiritualidade e a missão da Igreja.
E isso não significa que o responsável pela instituição está isento do conhecimento e da formação na área administrativa, pelo contrário, isso agrega muito valor e, certamente, garante uma boa condução desses eixos, no entanto, não se pode perder de vista o objetivo maior que visa o bem comum: a evangelização.
Embora a visão de lucro não seja o objetivo da gestão eclesial, a dimensão financeira tem a sua importância para o desempenho da missão da paróquia, para que haja possibilidade de investimentos nas ações pastorais.
Além do administrador paroquial, que é a pessoa do sacerdote (pároco), uma paróquia conta com muitas lideranças voluntárias, leigos e leigas, que se dedicam para a vida e o sucesso da instituição em todos os seus eixos.
A formação dos leigos e leigas, principalmente das lideranças, assim como dos párocos, deve ser um verdadeiro compromisso que envolve toda a Igreja.
Essa formação precisa ser integral junto a outras dimensões da pertença religiosa, que torna possível a consciência dos fiéis de sua cidadania eclesial, fundamental para o protagonismo de todos e todas no anúncio do Reino de Deus, em todos os âmbitos.
Vale dizer, ainda, que essa formação é permanente, de modo que sempre há processos e ações para serem melhorados, a fim de garantir o êxito e o contínuo avanço da realidade eclesial.
Com uma vida espiritual centralizada na pessoa de Cristo, é possível animar e conscientizar as pessoas de questões pertinentes à gestão da vida paroquial.
A chave de uma boa administração está em conscientizar a todos do trabalho em conjunto.
Não só o padre é responsável pelo bom andamento da paróquia, mas também os diáconos, seminaristas, leigos e leigas.
Selecionamos algumas ações essenciais para a gestão eclesial:
- Reunir pessoas que têm o desejo de dedicar os seus talentos à evangelização. Um contador, um administrador, um engenheiro: todos podem fazer parte da missão evangelizadora dedicando algum tempo no que melhor sabem fazer em vista do projeto maior.
- Dialogar quer seja com a equipe ou o núcleo responsável, quer seja com os fiéis que “apenas” participam da vida eclesial. Todos merecem ser ouvidos para que tenham suas aspirações atendidas e estejam sentindo-se parte do “todo”, do grande projeto de evangelização.
- Planejar é estabelecer os objetivos da organização, especificando a forma como eles serão alcançados. É desenvolver um plano de ações para atingir as metas almejadas. Ao planejar, definimos: o que queremos, quais os nossos objetivos, qual a nossa missão, que recursos dispomos e quais devemos buscar, quem irá realizar, etc.
- Organizar é a forma de coordenar os recursos da instituição, sejam eles humanos, financeiros ou materiais.
- Liderar é motivar e incentivar a equipe, é ocupar o lugar de quem não só delega tarefas, mas transmite segurança e ânimo para os demais.
- Controlar é medir, avaliar e cobrar, quando necessário. Permite corrigir os trabalhos que estão e os que não estão sendo feitos dentro do planejamento.
- Acompanhar todas as atividades, o trabalho em execução ou a ser executado dentro do planejado e contato direto com as equipes é importante para manter a sinergia entre todos.
Para continuar essa conversa e falar sobre os investimentos na ação evangelizadora, baixe gratuitamente o nosso eBook, clicando aqui.